Sobem-se as montanhas derretidas,
derretidas por uma lua descortinada,
descortinada por eléctricos babuínos,
que aspiram por uma última pedrada.
Um apêrto coliga-se ás minhas secas pálpebras,
proíbe o consumo da lágrima no acto que é chorar.
Um rio de dor trespassa todas as vontades,
de querer viver, de querer sorrir, de querer sonhar.
A Tristeza, amante que nunca pedi para amar
Sombra da minha alma, que não consigo desinfectar.
Triste no canto e triste ao acordar.
Ó meu deus! Como eu a desejava matar!
1 comentário:
A Dor Liberta.
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